Empoçada de sonhos trilho o meu caminho
misto de desejos sempre mistos,
eles permanecem mudos entre-muros
e juntos em um esguio corpo escuro.
Acima dos sonhos está a imperfeição
das vontades, as palavras não arquitetadas,
o ar ocupando o lugar da respiração
de um corpo cheio dor, uivando para o nada.
Envolta na bruma, cheia de girassóis
liberto minha consciência onírica.
Ela brinca de fadas, duentes e gnomos
de uma insuportável maneira lírica.
-O que procuras menina? Disse-me o pavão.
-Girassol!
-Para que se não possui nem um sol?
...E então, perco-me de mim pelo absurdo.
É um ambiguo deleite para a alma.
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Nada, deixa ai..pq tirar? expoes tudo, lava a alma mesmo e o mundo q continue a girar!!
ResponderExcluirLindo poema! Sem comentários!
ResponderExcluirRaphael
fiz o meu... aff
ResponderExcluirvamos attttttt
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