Consta no tempo que não vens, enquanto petrificada
tranformo sua ausência em prata.
O meu corpo te lamenta, são as suas palavras
que pouco me importa. Importa-me ser reconquistada
a cada verso com a sua dialética lírica.
Posso transforma-me em prazeres se quiseres
e plantar no seu peito mil versos,
se assim quiseres.
Enquanto me praparo e não vens, dispo-me lentamente
das suas palavras, fico sozinha a supor se o amanhã virá.
Procuro pelo sumo da sua voz
enquanto percorro a casa minha, mas não o ouço.
Eu te amo, mas tu se afastas de mim
e eu me afasto de ti.
domingo, 5 de setembro de 2010
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