terça-feira, 29 de junho de 2010

Momento IV

Deverias ter me detido,
apenas por um instante.
O que resta será pontilhado
de poesia e não mais será feito
o gozo teu.
Petrificada, restauro o pudor.

A sua carne, não causa mais medo
desvendamos todos os segredos
enquanto bebias o meu leite,
afagamos a ira vasta e inflexível
com a solidão,
nesse descaminho doloroso e fastio,
onde mostra-se cada vez mais hostil.

Sonharei com laços de pedras, elfos,
e suas patas quebradas...
Tudo isso, enquanto pinto de preto
o seu quadro perdido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário