É bom que se perca, que não venhas,
não quero ouvir o som dos ventos
nem carregar suposições no peito.
Nunca mais sorverei o sumo da sua fonte,
derreti os pilares da nossa ponte.
O sentimento se desfez com sua ausência,
seu corpo não se moverá mais junto ao meu.
Por mais que eu esteja suplicante,
findou o som dos nossos passos e
abrimos o peito para a disritimia.
Disse a minha estrela, que sou protetora
de todas as minhas ardências
e transformarei tudo em cintilância,
até os prazeres, o seu cheiro laborioso
controlando a minha ânsia,
comendo todos os seus últimos rastros.
Apenas resíduos,
estes,
findarão à luz do amanhecer.
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